Um hálito me sopra o silêncio de um sonho, quando de metal a lua fere a baía e ilumina o coração dos vencidos, com suas mãos de barro e seus olhos de bronze. Nesta carcaça ao relento também me perco a te procurar e me assusta nada ser de tudo que há. O vento levanta o mar em transe, os sinos dobram por tua sina, as árvores s’ estralam, uiva um cão no peito e o mais belo crime me chama da solidão.
Jason de Lima e Silva