segunda-feira, 20 de janeiro de 2014



Dorme. Acorda. Olhos abertos. Mil cavalos galopam furiosamente por nuvens e nuvens de ideias. É madrugada. Nada se espera, o que está feito, está feito. Os animais bebem ao longo do rio. Ali, no deserto do mais raro sol, saber-se mortal é também amar o que se perde. Afinal, quem suportaria a eternidade? O murmúrio de nossos ancestrais e o último alento da noite. Dorme. A vida é um sonho sem volta.


Jason de Lima e Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário