F. de Goya y Lucientes, Contra o bem geral, Desastres da guerra, c.1810 |
Moro, ondes moras?
Em um castelo sem muros?
Quem te pôs aí de herói desta republiqueta?
Mandas prender, mandas soltar?
Podes falar, mas não queres ouvir?
Basta delatar, condena
Dá pena
Não de ti, mas do fiel que te endeusa
É muita cena pra pouco patrão
Muito holofote para uma besta
Mas moroso não és
Tens pressa de fama e reputação
A primeira escorrega e a segunda te enterra
Não demora, espera
Juiz de arbítrios
virou ministro
E quanta laranja nesse quintal!
Mas o tagarela de carreira se cala
Sinistro, nada mal
Assim tiraste um presidente da eleição
E se copiam tua sentença
É para que o povo do cara esqueça
Quanta ilusão!
Moras na penumbra
O que vem, volta
Se te mexes, apavoras
Nem levanta, senta
A poltrona é pequena
Pra tanta pretensão
O tempo passa, a face afunda,
O povo se mata, o mito gasta,
E não acabas com a corrupção
Jason de Lima e Silva
conheci o blog agora, espero que sempre atualize ele <3 e vou ler todas as postagens , TODAS, parabéns
ResponderExcluirLegal que curtiu! Em breve atualizo sim. Grato pelas palavras!
ExcluirMuito bom! Minha filosofia é:" Os pés no chão e olhos na vida". Não me encanto com meteoros, prefiro as estrelas.
ResponderExcluirPode crer!
ExcluirA força de umas palavras tão bem expressadas é grande, curti mesmo. Tinha visitado o seu blog há algum tempo sem deixar comentário quando te conheci em Madri, mas agora digo: parabéns!!! Estarei atento a novas postagens, abs
ResponderExcluirMuito grato! Alegraria saber quem comenta... Madri no coração sempre!
ResponderExcluirDesculpa, Jason. Achei que sairia meu nome pelo gmail...sou o Ivanildo, agente consular que te atendeu um dia aqui em Madri. Abs
ResponderExcluirIvanildo, fico bem feliz de te reencontrar por aqui, e por esse teu retorno. Ano que vem volto a Madri, tenho teu contato, vou te procurar pra ouvirmos um som e batermos um papo, grande abraço!
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