terça-feira, 18 de março de 2014



O corpo é vencido pelo mormaço das ocupações ordinárias, e se os pensamentos vagam sobre as montanhas da imaginação e pendem os olhos para os sonhos estilhaçados das estrelas, somos sorrateiramente abraçados pelo tédio de tudo o que é finito, e mergulhados na escuridão de um quarto revemos claramente o que o dia nos levou. Assim o sono nos sepulta o peso das horas, assim nos sopra a brevidade de suas brisas e o canto de seus arruinados. Rimos com os amigos e rimos sempre ao lembrá-los.

Jason de Lima e Silva

2 comentários:

  1. Caro prof. Jason,

    estamos condenados à essas ocupações ordinárias que nos ocupam mais do que gostaríamos. Deve-se produzir, eis uma frase que não cai bem quando o que gostamos é o ócio, algo que nos é roubado no segundo que respiramos. Continue a escrever!

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  2. Sim, meu caro amigo Luccas!

    assim penso o trabalho como a arte de se livrar das ocupações ordinárias e a arte como o trabalho de se ocupar das coisas fundamentais. E te agradeço sempre o espírito que a arte da amizade mantém: aceso nesses tempos sombrios.

    Jason

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