terça-feira, 8 de abril de 2014



Cuidado, o céu cede na envergadura das torres, e ninguém quer ser esmagado pela sombra de seus delírios. Coragem! Quando o calor te desperta, já pressentes o labor a ter simplesmente existir. A agulha da consciência costura teu corpo a cada fracasso. E quem não fracassa! E para que consciência! E assim, de ombro a ombro, vais-te a bater contra a multidão para te sentires vivo, até perderes o mais precioso dos bens: a palpitação do infinito, que em teu peito recorda o ser a vida absurdo.

Jason de Lima e Silva

2 comentários:

  1. ah, teus anseios!
    tão carregados de intensidade e demonstrados através da arte me cativam, me fazem ansiar por esse sacrifício sem razão de ser que é viver.
    Tuas palavras inspiram o sentir, obrigada! e, continues a escrever...

    ResponderExcluir