Deita-te herói e cubra teus olhos do sol
A dor em teu peito o mar a levará
E quando estiveres desperto colherás o fruto mais doce da Melancolia.
Assoprarás como pó todo o temor do peito
E se formarão nuvens para te suspender da terra
Mas quererás ficar na terra
Para sentir o cheiro das plantas
E receber a noite e seus fantasmas
E quando à praia subirem os enforcados
Acenda o fogo entre as pedras
E ouça o canto de quem não volta mais
Caspar David Friedrich, Pôr do sol sobre o mar, 1826 |
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