domingo, 27 de abril de 2014







Um hálito me sopra o silêncio de um sonho, quando de metal a lua fere a baía e ilumina o coração dos vencidos, com suas mãos de barro e seus olhos de bronze. Nesta carcaça ao relento também me perco a te procurar e me assusta nada ser de tudo que há. O vento levanta o mar em transe, os sinos dobram por tua sina, as árvores s’ estralam, uiva um cão no peito e o mais belo crime me chama da solidão.


Jason de Lima e Silva

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